A palavra “trindade” deriva do latim “trinitas”, que significa “reunião de três”. O termo não se encontra nas Sagradas Escrituras, mas seu uso remonta às primeiras fases do cristianismo. A história credita a Tertuliano (notável apologista cristão de fins do século II d.C.) os textos mais antigos conhecidos (e preservados) a utilizarem o termo “trindade” e a desenvolver uma exposição formal sobre a teologia trinitária. Posteriormente, os concílios de Niceia e Constantinopla promulgaram a doutrina da Santíssima Trindade sob a forma do chamado Credo Niceno-Constantinopolitano, sendo este largamente aceito pela Igreja como um todo. No curso da história, outros credos e confissões também desenvolveram esse ponto teológico de modo deveras enriquecedor, sendo particularmente interessante a esse respeito o Credo Atanasiano, tradicionalmente recitado no Domingo da Santíssima Trindade desde o século IX.
A primeira Pessoa da Trindade, , é Deus.
Deus é a Fonte de tudo o que é.
Ele também é chamado de Criador, e tudo vem d’Ele. A natureza de Deus, em essência, é puro espírito e, porque Deus é imutável, sem forma, eterno, e espiritual, nada que não compartilhe esses atributos pode ser real. É por isso que o Curso diz que o mundo não é real e não foi criado por Deus. O mundo é mutável; não é eterno, e a sua forma é material. Portanto, não pode ser de Deus
A segunda Pessoa da Trindade é Cristo.
O que aconteceu na criação é que Deus naturalmente estendeu a Si mesmo. O estado natural do espírito é estender-se e fluir. A extensão de Deus é criação e a criação é conhecida como o Filho de Deus ou Cristo. O que é difícil para a nossa compreensão nisso é que as únicas palavras ou conceitos que podemos usar são aqueles do nosso próprio mundo, um mundo feito de percepção, que é limitado por tempo e espaço. Esse é o universo material que nós fizemos para substituir o Céu.
O Filho de Deus ou Cristo também estende a Si mesmo. A extensão de Deus é Seu Filho, e Ele é chamado Cristo. Cristo é um só: existe apenas um Deus e apenas um Filho. Em outras palavras, o Filho de Deus também estende o Seu espírito de modo similar a Deus estendendo Seu espírito.
Assim como Deus criou Cristo, Cristo também cria. E as extensões de Cristo no Céu são conhecidas como criações.
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