Você já ouviu falar de Ganesha?
Talvez, o simples nome não lhe diga nada, ou até lhe soe familiar, mas não pareça ter muito sentido. Claro que, diferentemente de “Jesus”, “Maria” e “José”; não é muito usual se ouvir um nome como “Ganesha” em um papo de elevador ou até em uma roda de conversa aqui no Brasil. No entanto, mesmo que não se ligue o nome à pessoa, ou, no caso, à divindade, a figura do ser com cabeça de elefante é muito famosa. A beleza da sua diferença desperta há mais de dois mil anos a adoração de bilhões de indivíduos.
Em 1995, muitos se espantaram com um fenômeno paranormal relacionado com as suas imagens na Índia e no mundo. Emissoras de televisão e companhias de rádio divulgaram a notícia de que estátuas de Ganesha estariam consumindo leite quando oferecido para eles. Os ícones do deus, desde então, começaram a ser ainda mais estimados pela força e presença divina que emanam.
No hinduísmo, a religião que originou o seu culto, Ganesha é extremamente reverenciado e suas representações estão presentes em muitas residências e templos. Ele é visto como guardião dos elementos, e é muito apreciado por seu amor à sabedoria e suas faculdades de remover obstáculos e trazer prosperidade.
De acordo com a mitologia védica, a Mãe de Ganesha, a deusa Parvati, teria o concebido depois que o marido partira para uma longa viagem para meditar. Assim, ao retornar de sua jornada, o grande Shiva não teria reconhecido o próprio filho, e o vendo como um obstáculo para reencontrar a mulher, o decapitou. A cabeça de elefante de Ganesha, portanto, se deveria ao fato de seu pai ter percebido o próprio erro e ter, junto aos demais deuses da criação, reposto-a com uma de um animal forte que estivesse dormindo virado para o sul. Com isto, Ganesha teria recebido, assim, dons e poderes, ganhando vasto domínio sobre várias forças universais.
Ganesha abre os caminhos para a energia dos deuses e interage com os quatro principais aspectos do ser humano: o emocional, o físico, o mental, e o espiritual.
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