Se nos sentirmos cercados pelas trevas, de nada adiantará ficarmos a nos lamentar. Precisamos saber que só existe um meio de afastar as trevas: acender a luz.
Basta acendermos uma luz, e as trevas desaparecerão imediatamente.
É uma verdade tão simples! No entanto, quão facilmente esquecemos de aplicá-la nos atos da nossa vida cotidiana...
Apontar defeitos nos outros e criticar ou lamentar suas falhas equivale a ficar simplesmente queixando-se das trevas, ao passo que reconhecer e elogiar as qualidades alheias equivale a acender a luz. Mas existe um ato de nível mais elevado, o qual consiste em reconhecer e reverenciar o Jisso das pessoas; isso, sim, equivale a acender uma luz de grande intensidade. Até as trevas que duraram milhões de anos apagam-se num instante quando acendemos a luz. Isto porque "treva" é, na verdade, o mesmo que "ausência de
luz". E já que não passa de "ausência de luz", automaticamente ela desaparece diante da "luz". Quando há uma interrupção na corrente e fica tudo escuro, bastaria telefonar à fornecedora de luz; no entanto, corremos a procurar às apalpadelas por velas ou lamparinas. Da mesma forma, quando surgem doenças ou infelicidades em nossas vidas, geralmente ficamos aflitos e começamos a buscar, cega e afoitamente, os mais variados meios de cura ou salvação, esquecendo-nos de que a providência mais importante é chamar a Deus ou consertar o "fio condutor mental", que corresponde ao fusível. Não quero, com isso, dizer que devemos rejeitar os vários métodos de cura ou salvação que existem no plano fenomênico, pois como paliativos eles são válidos; da mesma forma que a luz da vela ou da lamparina serve para afastar a escuridão, até que volte a luz elétrica. Porém, o método fundamental de cura ou salvação consiste em eliminarmos os defeitos do "fio condutor mental" para podermos receber abundantemente a Luz de Deus, que é a fonte da Grande Vida.
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